quarta-feira, janeiro 25, 2006

I Simpósio em EA dos Países Lusófonos: inscrições

As inscrições encontram-se abertas através do site oficial do V Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental: www.5iberoea.org.br ou www.viberoea.org.br

 

 

 


I Simpósio em Educação Ambiental dos Países Lusófonos

 

 

I SIMPÓSIO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS PAÍSES LUSÓFONOS:

Educação Ambiental no mundo das diferenças culturais - temáticas e perspectivas”

V CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Joinvile, SC: 5-8 de abril de 2006 (www.5iberoea.org.br.)

“Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir. Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto”.
Vergílio Ferreira - romancista português

A proposição do simpósio consiste em promover uma mesa-redonda no primeiro dia, com debates específicos no segundo dia e sua finalização em plenária final no terceiro dia. Um fio condutor sobre “sentimentos e pertencimentos dos itinerários de um sonho” conduzirá as discussões nas três temáticas sobre as vivências em pesquisas, organização em redes, os projetos desenvolvidos nos “Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)”, e as identidades galegas também aqui incluídas. Uma “Carta Lusófona” será elaborada durante o encontro, buscando sistematizar nossas reflexões e proposituras, oferecendo mais uma referência à construção das identidades múltiplas presentes na EA.

05.abril
Facilitação: Joaquim Ramos Pinto (Portugal), Pablo Meira (Galícia) & Michèle Sato (Brasil)

- Sentimentos e pertencimentos - Alberto Vieira da Silva
- Pesquisas em Educação Ambiental nas identidades lusas - Antônio Fernando Guerra
- Vivências em redes de Educação Ambiental nos enraizamentos lusos - Rosemeri Melo e Souza
- Experiência dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - Brígida Brito
- Experiências em Cabo Verde - Aidil Borges
- Identidades da Rede Lusófona de Educação Ambiental - Marília Torales
- O itinerário de um sonho - Pablo Meira

06.abril 
Constituição de três grupos temáticos sob o fio condutor: “sentimentos e pertencimentos dos itinerários de um sonho”

- Colóquio de pesquisa - Facilitação: Antônio Fernando Guerra
- Vivências em redes - Facilitação: Rosemeri Melo e Souza
- PALOP - Facilitação: Brígida Brito & Aidil Borges

07.abril 
Plenária final, sistematização e Carta Luso-galega de Educação Ambiental
Facilitação: Joaquim Ramos Pinto, Pablo Meira & Michèle Sato
ATIVIDADE CULTURAL: tradições da cultura de vários países com identidade luso-galega.
Facilitação: Liana Justen, Aidil Borges, Liete Alves e Brígida Brito






http://www.viberoea.org.br

 

 

quinta-feira, janeiro 05, 2006

"Rei Amador" homenageado no Arquivo Histórico

Rei amador homenageado

Pela segunda vez em São Tomé e Príncipe foi comemorado o dia 4 de Janeiro, dia abnegado ao Rei Amador e por isso considerado feriado nacional. O acto central das actividades teve lugar no jardim do Arquivo Histórico do país onde foi erguido o novo busto do Rei amador. As comemorações ficaram marcadas ainda pelas várias manifestações culturais. Recorde-se que rei amador foi o chamado “preto” que se levantou com homens da sua cor e se proclamou Rei de todos os são-tomenses, Rei nomeado absoluto com poder de dar liberdade a todos os cativos.

Fonte: Tela Nón

 

 

Homenagem ao herói nacional

São Tomé inaugura busto em honra do Rei Amador

2006-01-04 16:50:51

São Tomé - No jardim do Arquivo Histórico de São Tomé em Príncipe foi erguido e inaugurado esta quarta-feira, no dia em que se assinala o feriado alusivo à morte de Rei Amador, um busto do lendário lutador angular que liderou uma das mais conhecidas revoltas e se autoproclamou Rei do arquipélago em Julho de 1595.

Nesta cerimónia estiveram presentes membros do Governo são-tomense e a presidente da União Nacional dos Escritores de São Tomé e Príncipe (UNEAS), Alda do Espírito Santos, entre outros convidados.
No acto, o ministro da Educação, Cultura, Juventude e Desporto do arquipélago, Jorge Bom Jesus, enalteceu a preservação do património cultural. «A Nação em uníssono entoa o cântico de louvar a memória do Rei Amador, figura de proa do nacionalismo são-tomense e herói da resistência colonial», sublinhou.
«Como manifesta a vontade do Governo em preservar e divulgar os nossos valores culturais, reconhecendo o papel catalisador da cultura, no processo de coesão nacional, reforço da santomensidade, na promoção do turismo e no desenvolvimento sustentável deste santo arquipélago, o património de um país por essência a sua identidade cultural, seja ele grande ou pequeno, majestoso ou simples, material ou imaterial, merece conservação por possuir um alto significado para toda a gerações futuras», acrescentou o governante.
Jorge Bom Jesus recordou ainda o discurso do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, em 2004, ano internacional da comemoração da luta contra a escravatura e a sua abolição, onde afirmava «nenhum ser humano é propriedade do outro».
«A nossa preocupação é salvar vestígios do passado, resgatar a nossa história colectiva e devolvê-la à posteridade», declarou o ministro da Educação.
«Devemos reconhecer algum défice de informação que ainda ensombra a mítica figura de Amador e sua geração, não obstante o leque de estudos já realizados, daí que se torna necessário investir num centro de pesquisa e transformar o Instituto Superior Politécnico (ISP) num embrião de investigação cientifica, dotando-o de meios financeiros, equipamentos e quadros», defendeu ainda Jorge Bom Jesus.
Para o governante, a melhor homenagem que pode ser prestada ao «ícone da longa luta de resistência» do povo são-tomense e «grande combatente da liberdade» é «arregaçar as mangas» e «enterrar as desavenças, assumindo um compromisso colectivo e patriótico de defender os interesses nacionais e transformar São Tomé e Príncipe num canto do mundo onde todos os seus filhos possam desfrutar do bem-estar».
O dia 4 de Janeiro foi institucionalizado pela Assembleia são-tomense como feriado nacional em 2004. A iniciativa partiu do escritor e deputado Albertino Bragança.
Inácio Amorim

(c) PNN Portuguese News Network

Fonte: Jornal.st